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Salmo 31 explicado

O Salmo 31 é atribuído ao rei Davi, um dos mais prolíficos autores de salmos. O contexto histórico sugere que ele foi escrito durante um período de grande tribulação, possivelmente durante as perseguições que Davi enfrentou de Saul ou em outro momento de crise em sua vida. Este salmo reflete a profundidade da confiança de Davi em Deus como refúgio em tempos de perigo e aflição.

Culturalmente, o Salmo 31 destaca a prática judaica de confiar plenamente em Deus em meio às adversidades. Ele faz referência às estruturas sociais e religiosas da época, onde a oração e o templo eram os principais meios de se conectar com o Divino. Termos como “em tuas mãos entrego o meu espírito” ecoam uma entrega total, conceito central na teologia judaica.

Referências e Paralelos

O versículo 5 ("Em tuas mãos entrego o meu espírito") é notavelmente citado por Jesus no Evangelho de Lucas (23:46) antes de sua morte, mostrando a relevância deste salmo tanto no judaísmo quanto no cristianismo. O Talmude, em Berachot 5a, sugere que recitar trechos como este fortalece a fé nos momentos de maior angústia.

Os versículos do Salmo 31 também dialogam com outros textos bíblicos, como Isaías 25:4, que fala de Deus como refúgio contra a tempestade, e com salmos como o Salmo 46, que reforça a mesma temática de proteção divina.

Conexões Cristológicas

No cristianismo, o Salmo 31 é visto como uma antecipação do sofrimento e da confiança final de Jesus Cristo. Ao citar este salmo na cruz, Jesus exemplifica a entrega total ao Pai, uma conexão direta entre a mensagem do Antigo Testamento e o sacrifício do Novo Testamento. Além disso, a ideia de refúgio em Deus aponta para a salvação eterna encontrada em Cristo.